terça-feira, 5 de julho de 2011

ginastica

yginástica artística, também conhecida no Brasil como ginástica olímpica,[1] é uma das modalidades da ginástica. Por definição, de acordo com o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a palavra vem do grego gymnastiké e significa - "A Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade. O conjunto de exercícios corporais sistematizados, para este fim, realizados no solo ou com auxílio de aparelhos são aplicados com objetivos educativos, competitivos, terapêuticos, etc."[2]
Historicamente, enquanto forma de prática física, a ginástica surgiu na Pré-História. Contudo, veio a se tornar uma modalidade esportiva apenas em 1881, em escolas alemãs tipicamente masculinas. Desse modo, a ginástica artística sagrou-se como a forma mais antiga do desporto e em decorrência disto, sua história é constantemente confundida com a da ginástica em si, o que não fere sua evolução artística individual posterior. Mais tarde, em 1896, até então praticada somente por homens, passou a ser um esporte olímpico, e em 1928 as mulheres puderam participar nos seus primeiros Jogos. No ano de 1950, a ginástica passou a ser praticada – nos aparelhos – da forma como se conhece hoje. Apesar de despontar para o mundo como um esporte inicialmente masculino, a ginástica tornou-se uma prática mais ativa entre as mulheres.[3] Em decorrência disso, os eventos artísticos femininos tornaram-se mais disputados, admirados e destacados entre todas as modalidades do esporte.
As apresentações da ginástica artística são individuais - ainda que nas disputas por equipes -, possuem o tempo aproximado de trinta a noventa segundos de duração, são realizadas em diferentes aparelhos - sob um conjunto de exercícios - e separadas em competições femininas e masculinas.[4]
Os movimentos dos ginastas devem ser sempre elegantes e demonstrarem força, agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controle do corpo.[5]

OUTROS

SOCO INGLES

danças polonesas


Os ritmos executados no baile devem ser originais que preservem a autenticidade do folclore gaúcho de forte influência histórica européia e latino-americana.

Quanto ao fandango antigo no Rio Grande do Sul as mais populares são: anu, balaio, queromana, tatu e tirana. No fandango atual são executados preferencialmente os seguintes ritmos do folclore vigente: marchas, vaneras, vanerões, xotes, milongas, rancheiras, polcas, valsas, chamamés e bugios.

Os ritmos de fandango são musicalmente ricos e variados permitindo evoluções belas e harmoniosas na dança, cada ritmo dança-se de um jeito e cada ritmo tem a sua característica própria de ser dançado. Sendo assim recomenda-se que o conjunto musical de fandango execute todos dos ritmos de forma variada e criteriosa sem distorcer um determinado ritmo acelerando-o para um efeito mais ágil e nem repetindo excessivamente o mesmo ritmo musical caindo na mesmice ou ainda descaracterizando-o quanto a sua forma original. Esses ritmos apresentam as seguintes características históricas:

Marcha Polonaise:
“A Polonesa ou Polonesie é dança originária da Polônia que foi mencionada após o ano de 1675. Essa dança de conjunto teria se originado de uma marcha triunfal de antigos guerreiros poloneses. Nas áreas de colonização italiana e alemã, no Rio Grande do Sul, a Polonesie continua sendo a dança solene de abertura de bailes ou ponto culminante de festividades como: Festa do Rei do Tiro e Kerbs”.

Marcha:
“No Brasil, teve origem nos blocos carnavalescos de rua, pois além de peças musical e coreográfica relacionada com o carnaval, o nome indica um dos passos do antigo 'Quicumbis' (Dança de Igreja)”.

Valsa:
“Sua origem mais próxima vem das danças rústicas alpinas (Austria), destacando-se o Lãndler. Do campo a Valsa foi para as cidades, notabilizando-se, inicialmente em Viena. Expandiu-se por toda a Europa, porém, na França a Valsa assumiu feições próprias (lenta, lânguida, sentimental). No Brasil a Valsa foi cultivadíssima no século passado, desde o nível popular até o erudito”.

Rancheira:
“É uma versão nacionalizada da Mazurca (Dança de origem polonesa) na Argentina, Brasil e Uruguai. ... No estilo da fronteira dança-se a Rancheira bem marcada com batida de todo o pé no chão, assemelhando-se assim os movimentos dos pares a um valseado. O gaiteiro quando toca segura mais a nota musical, dando mais extensão à nota. Liga (Legatto = ritmo constante). ... Na serra difere do estilo fronteiriço apenas na forma de executar, pois dança-se bem rápido e puladinho com acentuada marcação de todo o pé no tempo forte da música (1º tempo). O gaiteiro serrano faz uma sequência com interrupção da nota musical. (Stacatto = ritmo alternado)”.

Vanera:
“Provém da Habanera que é uma dança lenta em 2/4, originaria dos negros de Cuba e Haiti, exportada para a Espanha de onde veio ao Brasil, inundando o país em 1866. É uma aculturação dos ritmos afros pelos cubanos. A Vanera no Rio Grande do Sul é uma música de andamento moderado ...” .

Vanerão:
“... é uma música de andamento rápido, mas com acompanhamento e características típicas da Habanera”.

Bugio:
“Era a dança da ralé nos bailes `Bragados´ da região rural missioneira, com movimentações dos corpos sugerindo macacos bugios durante o ato sexual. É muito popular não só nas missões como no planalto médio e campos de cima da serra”.

Xote:
“Segundo Baptista Siqueira, a Schottisch entrou no Brasil no início da década de 1850, difundindo-se pelo país. O nome da dança (é palavra alemã que significa escocesa) é enganoso, pois conforme o Grove´s Dictionary of Music and Musicians (5ª ed. 1955), do ponto de vista moderno é que essa dança nada tem a ver com a Escócia. É uma dança de procedência francesa com nome escocês. O compasso do Schottisch é binário ou quartenário e o andamento é rápido”.

Milonga:
“Dança urbana de Buenos Aires, da mesma geração do Tango, mas com melodia e ritmo brejeiro. O sentido do termo provém da língua ”Bunda” da República dos Camarões, (Melunga = palavra, o plural é Milonga)”.

Chamamé:
“Para o folclorista argentino Joaquim Lopez Flores, essa dança correntina (Província de Corrientes) teria nascido justamente da velha “Chimarrita” do Rio Grande do Sul (introduzida pelos açorianos)”. Entretanto a sua origem vem do Paraguai, apesar de ser um ritmo largamente difundido como Argentino.

Polca:
“Dança de compasso binário em andamento vivo, originou-se no início do século passado, na Boêmia, fez sucesso na França e difundiu-se daí para outros países, inclusive o Brasil. Há vários tipos de modas coreográficas que deram a denominação à Polca, One Step, Polquinha, Limpa-banco, Arrasta-pé, Gasta-sola, Serrote, Polca das Damas (a moça tira o rapaz para dançar), Polca de Relação ou Meia Canha (os pares dizem versos um para o outro)”.

 
Danças Folclóricas

Anú:
Dançada primeiramente em Portugal, caracteriza-se por ter duas partes bem distintas, a primeira, um minueto (dança de caráter cerimonioso) e a segunda, o sapateio (parte alegre, viva). É dançada com pares soltos. Gozou de alta popularidade em meados do séc. passado.

Balaio:
Contribuição dada pelos açorianos, teve bastante aceitação pelo povo brasileiro em geral. Na coreografia as mulheres giram rapidamente sobre os calcanhares e se abaixam fazendo com que o vento se embolse nas saias, dando aspecto, de um balaio. Dança-se com pares soltos e independentes. Caracterizada pela formação de duas rodas

Cana-verde:
Dança de roda vinda de Portugal, tornou-se popular em todo Brasil, cada estado adotou sua variante da original, caracteriza-se pelas trocas de pares da direita e da esquerda

Caranguejo:
Não se sabe ao certo a origem dessa dança de roda, sabe-se apenas que há referências desde o séc. XIX, caracterizada pelo balancê das prendas e pela troca constante de pares.

Chimarrita:
Trazida pelos açores, com o nome de "Chamarrita", passou da coreografia de pares enlaçados (dançava-se uma mistura de chote e valsa) a atual coreografia, caracterizada por fileiras opostas de peões e prendas que encontram-se e desencontram-se num ritual de namoro, passando a chamar-se de "Chimarrita".

Chimarrita-balão:
Semelhança com a tradicional "Chimarrita" só no nome. È assim chamada pôr ser uma dança de roda, em forma de balão, durante a dança os pares e a roda giram juntos

Chotes Carreirinha:
Do francês "schothisch", veio para o Brasil devido a necessidade de danças de pares enlaçados. O carreirinha foi muito dançado aqui no Sul, é uma das mais simples coreografias dos chotes. Como a rancheira caracteriza-se pelos passos de juntar da chamada "Carreirinha".

Chotes de Quatro Passo:
Outra variante dos chotes, de origem italiana, conserva-se ainda hoje a letra da melodia.

Chotes de Duas Damas:
Essa é uma dança excepcional, não só no meio gauchesco mas também no meio universal, pois um único homem dança com duas mulheres ao mesmo tempo.

Chote Inglês:
Suas características dão a impressão de ser tema do ciclo dos Palácios Europeus. Como o Anu e a Quero-mana, dividi-se um duas partes, a primeira, cerimoniosa, a segunda, um chote bem descontraído.

Chote das Setes Voltas:
A peculiaridade dessa dança, o próprio nome já diz, as setes voltas que o par deve realizar na valseadinha da dança, girando num sentido, e de imediato, em sentido contrário.

Chico Sapateado ou Chiquinho:
Apresenta coreografia em que ora o par se enlaça, normalmente pela cintura como nos dias atuais e executa passos de polca, ora tomam-se pelas pontas dos dedos da mão direita e realizam giros e sapateios.

Maçanico:
Uma das danças mais alegres do Rio Grande do Sul. É uma coreografia de fácil aprendizagem. Pôr suas características, diz-se que foi trazida pelos portugueses, principalmente à Santa Catarina e depois ao Rio Grande Do Sul. O nome advém de uma ave sul brasileira de nome "Maçanico".

Meia-canha:
Dança em que se postam, homens e mulheres em círculo a rodar. Sua principal características são as trocas de versos

Pau-de-fitas:
Considerada a "dança universal", a origem dessa marca tão difundida, se desconhece. No Brasil, dançava-se a "Dança das Fitas" nas Festas de Reis, cada Estado adotou um nome próprio e figuras diferentes. No RS, dança-se atualmente três figuras: a trama, a trança e a rede de pescador.

Pezinho:
A dança mais popular do folclore rio-grandense. É uma dança simples de caráter totalmente contagiante. Caracteriza-se pela obrigatoriedade dos pares cantarem a melodia a não apenas executarem os passos.

Quero-mana:
Tornou-se popular também em SC e PR, quando estavas prestes a desaparecer, adquiriu uma força vital que a fez perdurar. Assemelha-se com o Anu, a primeira parte, um minueto e a segunda, um bate-pé executado por peões e prendas.

Rilo:
Vinda da Escócia, tornou-se popular no RS em meados do séc. XIX, dançada em roda, é uma coreografia de três figuras básicas, onde há troca de pares constante. È uma dança onde deve-se expressar alegria e vivacidade

Roseira:
Dançada em roda, com pares dependentes, assemelha-se com a "Chimarrita-balão", dançada num ritmo mais lento, compreende duas figuras básicas: a roseira e o chote.

Rancheira de Carreirinha:
A rancheira foi muito popular no Uruguai e Argentina. Caracteriza-se pela "carreirinha" que são passos de juntar, nessa, a letra da música, é um convite a bailar a rancheira - Vem cá, vem cá, minha linda gauchinha. Pra nós, dançar, rancheira de carreirinha.

Sarrabalho:
De origem Ibérica, é dançada com pares soltos, caracteriza-se pela dama acompanhar o cavalheiro no bate-pé (sapateio), ambos usam os movimentos da castanholas.

Tatu "com volta no meio":
O tatu caracteriza-se pôr ser uma história contada em versos - Eu vim pra contar a história de um tatu que já morreu, passando muito trabalho pôr esse mundo de Deus ... - é dançada pôr pares independentes, chama-se "com volta no meio", pelos giros que a prenda faz durante a voltinha no meio.

Tatu de Castanholas ou Tatu Novo:
Diferencia-se do outro tatu por ser uma dança de pares soltos e independentes. Originou-se no 35 CTG, sua principal características é o sapateio executado pelos peões, um sapateio fixo e dinâmico.

Tirana do lenço:
De origem espanhola, é dançada ora com pares soltos ora com pares ligados pelo lenço. Existem vários tipos de tirana. As mais conhecidas são a "Tirana do Ombro"(peões e prendas tocam-se nos ombros) e a "Tirana do Lenço"(peões e prendas acenam lenços em gestos amorosos), hoje a atual tira na dançada no Estado.
 
Forma de expressão artística que reflecte a cultura da Andaluzia, que ao longo dos anos se foi definindo-se e transformando-se na mais conhecida expressão da cultura espanhola.

As 3 principais ferramentas do flamenco são o canto, a guitarra e a dança.Porém mais importante que a sua história e as suas técnicas, o flamenco é uma atitude, é a manifestação da alma de uma pessoa. Ser flamenco é colocar para fora sentimentos e emoções trancadas e compartilhá-las através da musica, do cante, do baile e dos "jaleos".

Flamenco é antes de tudo emoção, sentimento, expressão interior e prazer!No baile, o movimento dos braços, os círculos com as mãos, a postura com os punhos, a intensa expressão do rosto, a força do tacão a marcar o ritmo no chão, a técnica do sapateado, o movimento das saias, a movimentação e a energia transmitida são, sem dúvida, as características mais particulares da dança flamenca.Os pés golpeiam o chão, alternando passos vigorosos e subtis. As palmas marcam o compasso e enchem de vida cada passo. No rosto da(o) bailarina(o), a dor ou a alegria da guitarra e da voz do "cantaor". Ela(e) acelera o ritmo e os músicos seguem. Num movimento forte, ela(e) finaliza.

O flamenco é uma dança sedutora. Os movimentos e a expressão da bailarina deixam-na com ar de mulher forte e segura de si. "O flamenco trabalha a autoconfiança, permite a desinibição de gestos expressivos, a liberação da tensão do dia-a-dia e a busca de possibilidades de expressar sentimentos.

SEVILHANASAs Sevilhanas, tal como o nome indica, são constituidas pela música e pela dança típicas de Sevilha. A sua graciosidade, vivacidade e dinamismo reflectem-se no toque da guitarra, no bater das palmas que acompanham as saias a rodar e os tacões a solarem no palco, com a força de um sentimento puro...

A sevilhana é uma dança de par. Normalmente o par é composto por homem e mulher, mas é igualmente comum ver-se duas mulheres a dançar. A dança é feita em séries de quatro e cada uma é coreografada de forma diferente, levando o nome da sua posição cronológica: "primeira", "segunda", "terceira" e "quarta". As quatro coplas (ou partes) são executadas consecutivamente, existindo apenas um breve intervalo musical de silêncio ou de estribilho entre elas.

Cada uma das quatro sevilhanas compõe passos padrão que permitem ao espectador identificar de imediato qual delas se está a dançar. Assim, e segundo as suas características dominantes, pode-se dizer que a primeira é a das passadas seguidas, a segunda é a da roda, a terceira é a do sapateado e a quarta a dos careos. Em cada uma das coplas, existe o mesmo número de compassos e de final, só a introdução é diferente. Assim, os movimentos dominantes são os "paseos", as "pasadas", os "remates" e os "careos". No último compasso do canto, a música e a dança cessam simultaneamente, adoptando-se, para os que estão a dançar, uma pose provocadora e garbosa, dada a sua característica de "baile de galanteo".

A sevilhana é um canto com copla e os temas das coplas ressaltam dos aspectos que caracterizam o andaluz; o sentimento expressado é festivo, amoroso, e com muito humor…